Felipe Nabuco-Silvestre

Diplomou-se na Staatliche Musik Hochschule Freiburg (Alemanha). Integrou o Freiburger Kammer Trio, tendo participado de gravações para diversas emissoras de rádio da Alemanha, Bélgica e Suíça. Como pedagogo, participou do Bach Festival Reutlingen-Alemanha, da Bienal Internacional de Música da Universidade de São Paulo, do Festival de Inverno de Campos de Jordão e do Festival Internacional de Cravo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre 1987 e 2001 dirigiu, na cidade de Porto (Portugal), os “Encontros com o Barroco” e os “Cursos Internacionais de Música Barroca”. Em 1992, nesta mesma cidade, fundou o Centro de Estudos da Música Barroca e o Coro de Câmera do Centro de Estudos de Música Barroca, com o qual realizou diversas apresentações. Sob o patrocínio da União Europeia, criou e dirigiu o “Ensemble Barroco Europeu”, composto por jovens músicos oriundos de Portugal, Alemanha, Itália, França, Áustria e Inglaterra. Recentemente, apresentou-se em Buenos Aires (Argentina) durante as comemorações dos 25 anos da Academia Bach e em Santiago (Chile) com a Tallin Sinfonietta. Em 2007, realizou em Portugal a primeira audição do concerto para cravo e cordas de Lindemberg Cardoso “Vôo do Colibri”, dedicado a felipe Nabuco-Silvestre. Apresentou-se em Budapest com a Filarmônica de Budapest e, posteriormente, no Festival de Opole-Polônia, tocando em primeira audição local o Vôo do Colibri do compositor brasileiro Lindemberg Cardoso. Apresentou esta mesma obra com a Russian Virtuosi of Europe, Orquestra de Câmera de Budapest, Osquestra Sinfônica de Câmera do Festival de Opole-Polônia, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e a Orquestra Bachiana Brasileira. Desde 2006, é “Artistic Adviser” da FAS Arts Management de Nova Iorque.

Mauricio Freire

Considerado pelo Boston Globe como “um músico especial”, é um dos mais destacados flautistas de sua geração. É Diretor e Professor Titular da Escola de Música da UFMG, onde já atuou como Diretor Adjunto de Relações Internacionais. Graduado pela mesma instituição em 1987, é o único flautista a receber o título de doutorado, com honras, no New England Conservatory, EUA. Desde 2003 tem atuado como 1º. Flautista Solista convidado da OSESP e mantém uma ativa carreira como solista e camerista. Trabalhou com importantes regentes  e compositores como Kurt Mazur, Kristoff Penderecki, Eiji Owe, Sofia Gubaidulina, Thea Musgrave, Ezra Sims e H. J. Koellreuter. Foi membro do Boston MusicaViva, um dos principais grupos de música contemporânea dos EUA, e do Grupo de Música Contemporânea da UFMG. Já se apresentou nas principais salas do país além dos EUA, Europa e América do Sul. Em Boston destacou-se como solista junto à Boston Chamber Music Society, o New England Conservatory Bach Ensemble e Contemporary Ensemble. Em 2005 apresentou-se ao lado do pianista Nelson Freire no Festival Piano aux Jacobins em Toulouse, França. Participa frequentemente do corpo docente de alguns dos principais festivais do país, como Campos do Jordão, Curitiba, Pelotas e Ouro Branco e ministra masterclasses no país e no exterior. Paralelo à sua atividade artística, trabalhou na organização dos arquivos “Pão de Santo Antônio” em Diamantina e “Curt Lange” na UFMG e de 2000 a 2002 foi professor visitante do "Wellesley College"  e do "College of the Holy Cross", ambos nos EUA. Entre suas gravações, que compreendem diversos estilos e épocas, figuram a Suíte em Si menor de Bach, a Jazz Suite de Bolling, Choros de Abel Ferreira e diversos CD’s com a OSESP. Entre seus professores destacam-se James Galway, Paula Robison, Fenwick Smith, Expedito Vianna e Artur Andrés.

Max Teppich

Graduado pela Royal Academy of Music, Londres onde obteve o Recital Diploma, Certificate of Merit,  L.R.A.M., e após sua formatura o título de Associate do Royal College of Music, Londres, A.R.C.M. (Honours). Da National Music Honor Society dos Estados Unidos recebeu o Pi Kappa Lambda diploma. Estudou regência orquestral com o prof. Brian Brockless e com o maestro Norman Del Mar. Como solista, atuou muitas vezes em recitais na Inglaterra e várias vezes nas salas Wigmore Hall e Purcell Room de Londres, e também apresentou concertos na Itália e na Alemanha, recebendo elogios da crítica especializada. Com orquestra, foi solista em concertos de Beethoven, Tchaikovsky e Bruch na Inglaterra e em concertos de Mendelssohn, Bruch e Sibelius no Brasil. Foi spalla de várias importantes orquestras brasileiras como a OSMG, a Orquestra Sinfônica da Paraíba sob a direção do maestro Eleazar de Carvalho e a Orquestra do Teatro Nacional de Brasília dirigida pelo maestro e compositor Cláudio Santoro. No campo pedagógico, foi por vários anos professor do Junior Dept. do Guildhall School of Music de Londres e é professor de violino, música de câmara e repertório orquestral da UFMG desde 1995.

 
 

Edmundo Hora

Conceituado especialista em Música Barroca e instrumentos de teclado do século XVIII, é Doutor em Cravo pela Unicamp. Desenvolve seu trabalho baseado na interligação das técnicas específicas dos instrumentos antigos de teclado. Com formação em Órgão e Cravo na Bahia, foi organista titular da Catedral Basílica de Salvador (1972 a 1977) e em São Paulo especializou-se em Cravo (1978 a 1980). Em Amsterdã (Holanda), de 1984 a 1993, graduou-se como "Solista de Cravo" pela Escola Superior de Artes de Amsterdã e pós graduou-se na Hogeschool Stichting Amsterdam - Sweelinck Conservatorium, orientado respectivamente por J. Ogg e A. Uittenbosch, tendo em seu exame final, como presidente do júri, Gustav Leonhardt. Tem participado no Brasil como professor de Cravo e palestrante nos principais festivais, encontros e simpósios nacionais e internacionais de música antiga e colonial. Professor de Fortepiano. Idealizador e realizador do PERFORMA CLAVIS 2010 e 2012 - Internacional, no IA-UNESP e IA-UNICAMP com apoio da FAPESP. Tem seu trabalho registrado em inúmeros CD's. Solista em várias orquestras, entre elas a Sinfônica de Minas Gerais, a OSESP e a Orquestra Barroca “Armonico Tributo”. Professor de Cravo e Música Barroca da Unicamp desde 1993, atua ainda, desde 2004, no Programa de Pós-Graduação - Mestrado e Doutorado em Cravo na mesma Universidade.

 

Edite Rocha

De origem portuguesa, graduou-se na Universidade de Aveiro (Portugal), na área específica de Órgão de tubos e recebeu bolsa de intercâmbio Erasmus para estudar no Conservatório de Música de Perpignan (França). Posteriormente, estudou em Paris e obteve bolsa do Gabinete de Relações Internacionais do Ministério da Cultura de Portugal para prosseguir os estudos na conceituada escola superior de Música Antiga,  Schola Cantorum Basiliensis, tendo concluído o Mestrado  em 2004. Em 2010, concluiu o Doutorado em Música na Universidade de Aveiro, com o  apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal, recebendo o Prêmio de Pesquisa Histórica de Elvas pelo trabalho desenvolvido em sua tese, já publicada em livro. Tem várias publicações que unem a parte musicológica à componente prática da interpretação musical e vem realizando concertos de órgão solo, com coros,  ensembles  e orquestras em vários países europeus e no Brasil. Desde 2006, é professora de órgão de tubos na Universidade de Aveiro, e no ano de 2013/2014 é professora Visitante da UFMG em Musicologia e organista do Ars Nova, Coral da UFMG. É Presidente da Associação Musical Pro-Organo (AMPO) e membro integrante do Centro de Pesquisa INET-md.

 

Edilson Lima 

É professor efetivo de musicologia na Universidade Federal de Ouro Preto; doutor em Musicologia pela ECA-USP; Mestre em Artes e Bacharel em Composição e Regência pela UNESP (SP). Publicou o livro As Modinhas do Brasil (2001). Dirigiu e produziu o CD Modinhas de amor (2004) e Lundu de Marruá (2008). Participou das publicações: A arte aplicada de contraponto de André da Silva Gomes (1998), Música Sacra Paulista (1999) e Música no Brasil colonial – Vol. III (2004). Colaborou com partituras para a gravação dos CDs André da Silva Gomes – Brasilessentia Gruo Vocal (1994), Ofertórios de André da Silva Gomes –  Madrigal UMESP (1999), Compositores brasileiros, portugueses e italianos do século XVIII – Americantiga Coro e Orquestra de Câmara (2003) e Responsorios para officio da Sexta-Feira Santa – Ensemble Turicum (2004).  Efetuou diversas trilhas para espetáculos teatrais destacando Fausto - Goethe (1998); O Banquete (1997), Matéria Correções (1995), composição ambiental efetuada para Estalação Artística; A inconveniência de ter coragem - Ariano Suassuna (Expo98, Lisboa). Foi professor convidado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e coordenador do Núcleo de Música da Universidade Cruzeiro do Sul (2002-2008).

João Gabriel Marques Fonseca

Médico e músico, doutor em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte – Brasil), professor dos Departamentos de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e Teoria Geral da Música da Escola de Música da UFMG. Como músico, atua como pianista camerista e professor das disciplinas “História do Pensamento Musical”, “Neuropsicologia da Música”, “Música e Cognição” e “Técnica Pianística”. Como médico, é membro do corpo clínico do Serviço de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da UFMG e do ExerSer – Núcleo de Atenção Integral à Saúde do Músico, grupo interdisciplinar voltado à prevenção e tratamento das doenças ocupacionais dos músicos.  É diretor geral do “SOMMOS – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida”, instituição dedicada à promoção de saúde e ao controle do estresse em Belo Horizonte (Brasil).

 

Robson Bessa

Bacharel em piano pela UFMG (1997), iniciou os estudos de cravo e baixo contínuo em 1991, com Felipe Silvestre, sendo agraciado com uma bolsa para o festival Encontros com o barroco, na cidade do Porto. Entre 1998 e 2003, foi aluno de Ilton Wjuniski no curso completo de cravo, baixo contínuo e música de câmara barroca, realizado na Fundação Magda Tagliaferro e patrocinado pela Vitae, da qual foi bolsista (2000/2002). Em 2003, foi um dos oito alunos do mundo convidado a participar do Atelier de Musicologie et  Clavecin sob orientação do Cravista Ilton Wjuniski, na Académie Musicalle de Villecroze, França. Entre 2008 e 2010, cursou o mestrado em cravo e baixo contínuo na Université de Montréal, da qual foi bolsita e afinador de cravos. Mestre em música pela UFMG, sua dissertação foi considerada “Excepcional e revoluciona a prática de baixo contínuo na música colonial brasileira”. Realizou concertos como cravista, organista e continuísta nas principais cidades brasileiras, em Portugal, França, Paraguai e Canadá. Em 2003 fundou e dirige o grupo MUSICA FIGURATA e se dedica ao repertório renascentista e barroco europeu e suas relações com a música colonial brasileira. Desde março de 2013 é doutorando na FALE-UFMG, onde estuda a importância da retórica nas cantatas de Alessandro Scarlatti e as relações entre texto e música. Tem realizado palestras e conferências sobre música e literatura italiana dos séculos XVII ao XVIII.

Moacyr Laterza Filho

 Pianista e cravista, é professor da Universidade do Estado de Minas Gerais. Iniciou seus estudos na própria Fundação de Educação Artística, onde lecionou por vários anos e onde ainda atua como professor convidado. Seus primeiros estudos de piano foram feitos sob a orientação de Maria Rita Bizzotto, na própria FEA, e, depois, na Universidade Federal de Minas Gerais, sob a orientação de Eduardo Hazan. Mestre em Teoria da Literatura pela UFMG e doutor em literatura pela PUC MINAS, sua tese de doutorado constitui-se numa pesquisa comparativa entre música e literatura barrocas. Tendo o cravo como segundo instrumento, foi aluno de Elisa Freixo. Atua principalmente como camerista.